Idosos e pessoas com muitas condições médicas graves têm maior probabilidade de apresentar sintomas persistentes de COVID-19, mas mesmo as pessoas jovens e saudáveis podem sentir indisposição por semanas a meses após a infecção.

Os sinais e sintomas mais comuns que perduram ao longo do tempo incluem:

  • Fadiga
  • Falta de ar
  • Tosse
  • Dor nas articulações
  • Dor no peito
  • Dor muscular ou dor de cabeça
  • Batimento cardíaco rápido ou acelerado
  • Perda de olfato ou paladar
  • Problemas de memória, concentração ou sono
  • Erupção cutânea ou queda de cabelo

Embora os pulmões sejam definitivamente o primeiro órgão-alvo da infecção por SARS-CoV-2, evidências acumuladas indicam que o vírus pode se espalhar para muitos órgãos diferentes, incluindo o coração, vasos sanguíneos, rins, intestino e cérebro. Por esse motivo, uma abordagem multidisciplinar torna-se crucial para a avaliação e o acompanhamento dos pacientes com Covid-19.

Uma recente pesquisa realizada online com quase 4 mil indivíduos com suspeita ou confirmação do coronavírus teve o objetivo de observar sequelas pós-Covid-19

A pesquisa sugere sintomas que se apresentam até 7 meses após o surgimento da primeira manifestação. Sendo que, em casos onde houve a necessidade de internação hospitalar em unidade de terapia intensiva, o surgimento de sequelas heterogêneas pós-infecção, muitas vezes, afetam múltiplos sistemas orgânicos, debilitando ainda mais o paciente.

Os primeiros sintomas mais comumente relatados foram: fadiga, tosse seca, falta de ar, dores de cabeça, dores musculares, aperto no peito e dor de garganta. 

Nesta mesma pesquisa, os sintomas que persistiram após 6 meses da infecção foram:

  • Fadiga;
  • Mal-estar após esforço;
  • Disfunção cognitiva ("névoa do cérebro");
  • Sensações neurológicas: nevralgias, fraqueza, frio, sensação de choque elétrico, paralisia facial, pressão e dormência;
  • Dores de cabeça;
  • Problemas de memória;
  • Insônia;
  • Dores musculares;
  • Palpitações;
  • Falta de ar;
  • Problemas de tontura e equilíbrio;
  • Problemas de fala e linguagem. 

Os pacientes experimentaram sintomas multissistêmicos por mais de 7 meses, resultando em um impacto significativo em suas vidas.

Alguns estudos também sugerem que pacientes infectados têm propensão a desenvolver alterações cardíacas pós-Covid-19, além de todos esses sintomas apresentados após infecção. O exercício direcionado torna-se essencial para uma recuperação completa.  É essencial que o paciente diagnosticado com Covid-19, realize exercícios para aumento da capacidade respiratória, reduzindo as alterações geradas pela doença, tanto durante a fase ativa, quanto após a sua recuperação

Para finalizar, estamos enfrentando uma pandemia com o COVID-19,inúmeros idosos tiveram que parar suas atividades, há um guia de exercícios práticos, Exercícios para realizar com Idoso, para que um familiar possa realizar os exercícios. O Guia contém exercícios prescritos por Fisioterapeutas, especializado em Ortopedia e Traumatologia, Doutorando em Saúde. Clique aqui e saiba mais!



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